NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA

terça-feira, 2 de agosto de 2016

“Desafios de uma estudante de Arquitetura”


            Estou indo para o segundo Ano de Arquitetura e Urbanismo, e vou contar um pouco para vocês de como está sendo essa jornada, como são muitas coisas para serem ditas, decidi que vou fazer em tópicos e nesse primeiro vou me apresentar e contar um pouco da minha experiência nesse primeiro Ano que se passou. Sou a Raquel Muniz tenho 24 anos e entrei na faculdade para Arquitetura no segundo semestre de 2015, mais antes eu estava cursando Engenharia Civil, cursei 5 semestres, o que me faz pensar e muitos de vocês devem estar dizendo que fui doida de trocar de curso assim no meio da faculdade, mais o que me levou a fazer essa escolha, foi saber que possivelmente eu não seria um profissional bem sucedido por que eu realmente não AMAVA aquilo, sim eu gostava muito, mais nunca me fez sentir realizada, e foi isso que eu descobri na Arquitetura, porque eu sempre fui muito ligada a arte, sempre gostei de desenhar, de fazer maquetes no ensino fundamental e médio, e muitas outras coisas relacionadas a Arte, e vou dizer para vocês que a Arquitetura tem tudo isso e muito mais.
            Na Arquitetura eu descobri também muitos programas que eu almejo aprender e, é um mundo muito mais rico para mim, e cheio de coisas que eu sei que vou fazer com muito prazer e amor. Por isso eu digo para todas as pessoas que me questionam o pq eu mudei, eu mudei para ser feliz no que eu decidi fazer o resto da minha vida, eu sei que será uma jornada dura, que vou trabalhar muito se quiser ter meu lugar na profissão, mais desde cedo meus pais me ensinaram que nada cai do céu, e que as vezes é preciso abrir mão de algumas coisas para alcançar outras.
            É assim vou começar a dizer arquitetura é um curso bem caro, primeiro você investe na mensalidade depois em materiais básicos, depois materiais para maquetes, cursos para se qualificar, e depois o investimento vai ser o seu tempo, todos os trabalhos feitos na universidade de Arquitetura demandam muito tempo, ninguém consegue fazer rapidamente e muito bem feito, mais com programação você não precisará perder noites e noites de sono, o segredo é NUNCA deixar para última hora.
            Mais um fato que acho importante falar é que ao escolher Arquitetura você deve ter consciência de que a maioria dos projetos são em grupo, ou seja o futuro Arquiteto deve aprender a lidar com gente desde a graduação, coisa que eu acho muito importante, mais que as vezes rola algum estresse, por sermos seres humanos e ter opiniões divergentes, mais uma dica tudo que é conversado se resolve.
            Acho que já falei muito, mais acho que valeu para uma apresentação, nos próximos posts vou falar dos materiais básicos aqueles que os professores vão pedir no primeiro dia de aula e vou dar uma margem de preço e dicas de onde comprar, e como pesquisar valores porque as vezes as diferenças são exorbitantes.  Peço que deixem seus comentários e  me digam suas dúvidas quanto ao curso de Arquitetura

terça-feira, 19 de julho de 2016

ENGENHEIROS E O PORTUGUÊS

“Não preciso saber português, estou fazendo Engenharia, não Letras!”
Os graduandos de Engenharias jamais vai sair da faculdade sem antes ouvir está frase, ou até proclama la. Os relatórios nos deixam loucos, dissertações e afins, chegamos á insistir "professor porque não passa uma lista de exercícios?".

O fato é que isso é cobrado sim no campo de trabalho, afinal, o português é a língua natural da maioria de nós

Aspirantes a cientistas, engenheiros, matemáticos, químicos, físicos, biólogos, cientistas da computação, todos estudam para integrar o mercado profissional em um futuro próximo e, mais do que isso, tornarem-se cidadãos melhores. Muitos, porém, preocupam-se em demasia com a Ciência e ignoram um fato importante na vida de todo ser humano: a linguagem. Pouco se importam com uma comunicação de qualidade.

Para ser um bom engenheiro não basta decorar as fórmulas, conhecer todos os conceitos e usar corretamente os conhecimentos aprendidos na universidade. Não é suficiente saber utilizar com perfeição os instrumentos, saber aplicar todos os métodos de cálculo e análise de sistemas e conhecer em profundidade todos os procedimentos técnicos pertinentes a profissão.
Até porque muitos desses procedimentos podem estar ultrapassados quando for utilizado na prática e muito dos conhecimentos aprendidos na universidade jamais serão necessários na vida profissional.

Muitos podem estar se perguntando, mas o que é necessário então para ser um bom engenheiro?

Vejo na universidade os professores são muitas vezes bitolados em cálculos e mais cálculos e que não apresenta o que realmente veremos na prática, qual a aplicação do que estamos estudando e como é o dia a dia um engenheiro. Será que saber fórmulas e conceitos realmente é tão importante?

O que realmente importa ?

Um bom engenheiro é aquele que sabe reunir seus conhecimentos, sua memória, seu raciocínio e sua capacidade de pesquisar. Mas aquele profissional que se destaca é o que tem uma boa capacidade de se expressar, ou seja, comunicar com eficiência e clareza suas idéias e trabalhos.
“Uma boa solução na cabeça de seu criador é praticamente inútil”
Pelo que conheço um engenheiro em seu dia a dia precisa se comunicar. Um engenheiro precisa dar ordens a seus subordinados, realizar projetos de clientes, fazer relatórios, preparar manuais e divulgar seus trabalhos em congressos e seminários.
Não sou nenhum especialista em comunicação, tenho minhas dificuldades de me expressar e ordenar meus pensamentos de forma clara. Noto essa dificuldade. Mas sei também o quanto é importante saber se comunicar para a carreira de um bom engenheiro.
 Abandone a imagem popular do engenheiro como aquele indivíduo que projeta e calcula. Um engenheiro que sabe se comunicar e expressar todo seu conhecimento é aquele que irá se destacar.
Há várias formas de comunicação entre elas: oral, escrita e gráfica. Sabe-se que para engenharia todas são importantes e devem ser aperfeiçoadas e estudadas.
Saber fazer um bom relatório conciso e completo, que contenha gráficos apresentados de forma clara e de fácil entendimento e no final de tudo você ter a capacidade de explicar todo esse seu trabalho desde a uma pessoa leiga no assunto até para seu chefe fazendo com que todos entendam é crucial para qualquer engenheiro.
O sucesso de um bom engenheiro depende tanto da qualidade de seu trabalho realizado quanto da habilidade de fazer com que as pessoas entendam o que foi feito. Ser compreendido é tão importante quanto ser competente tecnicamente.
A dica de hoje foi baseada no livro: Introdução à Engenharia – Walter Antônio Bazzo e Luiz Teixeira
Você acredita que Comunicação realmente é importante? Deixe seu Comentário.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

COMO REDUZIR PERDAS NOS CANTEIROS

A construção civil convencional gera muitos desperdícios, consome mais do que deveria quase sempre, e as perdas não são poucas geralmente, durante muito tempo esse era o sistema construtivo mais barato mesmo contando com essas perdas de matéria, só que hoje vemos que resíduos e perdas geram muitos custos para a empresa em descarte, compensação e o restante gostaria que vocês descobrissem por si só...


Dentro de tal contexto, com este livro espero contribuir para o aperfeiçoamento das habilidades das pessoas ligadas à Construção a fim de encararem esse desafio tão importante, que enfatiza a busca pelo aumento da sustentabilidade na tarefa de prover infraestrutura a para toda a sociedade.



formato: pdf
tamanho: 32 MB 

FAZER RELATÓRIOS NO TRABALHO E / OU ESTÁGIO


Se você for como a min, que não gosta muito de escrever esta aparente simples tarefa, pode ser um desafio, e na realidade foi um desafio no meu ingresso como estagiário, por isso reuni aqui oque me ajudou a desenvolver bons relatórios. 
É importante salientar que similarmente a um relatório acadêmico, esse tipo de documento profissional tem o objetivo de de relatar de forma ordenada, clara e objetiva o desenvolvimento de um serviço, projeto ou pesquisa, informando e quantificando e se possível qualificando os seus resultados detalhadamente.

Engenheiros X Português - Porque Engenheiros devem escrever bem, e como isso realmente importa | Ver esse artigo

Indo direto ao que nos interessa, faz parte da organização de um relatório o dividir em algumas partes, sendo;  em introdução, desenvolvimento e conclusão. O título deve ser simples e vir seguido da identificação (nome, turma ou departamento).
Na introdução do relatório deve constar resumidamente todo o conteúdo do mesmo, junto com os objetivos, a abrangência da pesquisa ou trabalho que resultou o relatório e a metodologia utilizada.
Ex:
·         Dados da obra: endereço, prazo contratual, prazo decorrido, prazo a vencer, n° do Relatório, contratante da obra;
·         Data do relatório;
·         Informações climáticas;
·         Mão de Obra e Equipamentos utilizados no dia;
·         Tarefas que deveriam ser cumpridas.
No desenvolvimento devem constar os dados, depoimentos e estatísticas que podem ser organizados em textos, utilizando também gráficos e tabelas para enriquecer e dar consistência ao seu trabalho.
·         Atividades que estão sendo executadas, adiantadas, atrasada e as já realizadas;
·         Serviços paralisados;
·         Condições imprevistas;
·         Ocorrências na obra, eventuais impedimentos de frentes de serviço, tais como: acidente de trabalho, falta de recursos, falta de energia, atividade impraticável entre outros;
·         Comentários do contratante e do contratado;
O relatório, diferente dos demais trabalhos e documentos, não tem o objetivo de argumentar, mas sim de relatar dados ou informações coletadas ou observadas. A conclusão deve trazer o fecho de todos os dados apresentados.

A redação do relatório deve usar uma linguagem formal e técnica quando necessário, contudo deve ser clara e concisa. Prefira a ordem direta e evite erros gramaticais. Fazer um relatório implica comunicar fatos, resultados, sendo imprescindível que você atinja ao menos esses objetivos básicos.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS - Pdf

Abrangente e útil essa publicação torna acessíveis assuntos como técnica PERT/CPM, estrutura analítica do projeto, diagramas de rede, cálculo de duração das atividades, caminho crítico, folga, nivelamento de recursos, análise probabilística de prazos, acompanhamento de obras entre outros.
Ao longo dos capítulos, o autor detalha cada passo apresentando a teoria, apontando as boas práticas, mostrando os erros mais comuns e oferecendo ao leitor muitos exemplos e estudo de caso.
formato: pdf
tamanho: 21 MB

RESÍDUOS DA OBRA, OQUE FAZER?

Ao término de uma construção, é certo que a quantidade da obra será grande, por mais cuidados que se tenha para evitar o desperdício de materiais. Tecnicamente, o nome dados a essas sobras é Resíduos Sólidos da Construção Civil (RSCC).
Pensando nisso, preparamos dicas sobre a correta destinação dos RSCC ao final de uma obra, respeitando o meio ambiente e destacando a importância de condutas sustentáveis. Confira.

TIPOS DE RESÍDUOS

De modo geral, são RSCC os seguintes materiais:
– Resíduos de construções, demolições, reformas e reparos de pavimentação quanto de infraestrutura, como, por exemplo, solos provenientes de terraplanagem;
– Resíduos de construção, de demolição, de reformas e de reparos de edificação, como os tijolos, blocos, telhas e placas de revestimento, além de argamassa e concreto;
– Resíduos de fabricação ou demolição de peças pré-moldadas em concreto, como blocos, tijolos, meios-fios, ou produzidas nos canteiros das obras.

TRITURAÇÃO E GRANULAGEM

Alguns dos RSCC podem passar por um processo de coleta, posterior processo de trituração e em seguida a granulagem. Após a granulagem, os resíduos são separados em areia, pedrisco, brita, bica corrida, além de outros que podem ser comercializados enquanto matéria prima secundária.
Outra alternativa viável para a reciclagem de RSCC é reciclar telhas de barro e cerâmica, para gerar agregados que, posteriormente, possam ser utilizados em pisos ou em elementos que necessitem de pigmentação avermelhada.
Tintas e solventes
Em relação às tintas e solventes, algumas medidas devem ser adotadas tanto para combater o desperdício, quanto para reciclar e evitar a contaminação:
– Calcule corretamente a quantidade necessária e adquira apenas o volume de tinta necessário para a realização da obra;
– Armazene corretamente a tinta e os instrumentos de pintura ao longo da realização do trabalho;
– Não guarde as sobras de tintas, faça doações ou use-as imediatamente em outros materiais, como tapumes;
– Limpe instrumentos de pintura apenas no final do trabalho;
– Não lave as latas de tinta para não gerar efluentes poluidores, termine o conteúdo em folhas de jornal ou restos de madeira, que podem ser descartados em lixo comum;
– Inutilize as embalagens de tintas e solventes no momento de descartá-las, evitando o uso para outras finalidades;
– Encaminhe latas com filme de tinta seca para a reciclagem;
– Guarde as sobras de solventes em recipientes bem fechados para usá-los em obras futuras ou os encaminhe para a incineração, ou ainda para empresas de recuperação.
Várias medidas simples e sustentáveis podem ser adotas para promover a destinação correta de RSCC nas obras e ainda garantir o bem-estar ambiental. Ficou com alguma dúvida em relação aos RSCC? Escreva pra gente.

A IMPORTÂNCIA DA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO NA OBRA

Os processos de inspeção e manutenção são da maior importância para as obras da construção civil, pois garantem que o melhor funcionamento, assegurando o bem-estar de todos os envolvidos e a qualidade do imóvel final.
Mesmo assim, os processos nem sempre são encarados com bons olhos pelos construtores e demais profissionais do ramo. As atividades demandam tempo e, muitas vezes, algum investimento que não havia sido previsto no início do projeto. É questionada, inclusive, a necessidade de realizar esse tipo de fiscalização.
Por outro lado, esses também são processos fundamentais para o bom andamento de qualquer projeto. As vistorias e a manutenção periódica devem ser encaradas não como um “atraso” no seu cronograma, mas como uma oportunidade para otimizar os custos da sua obra, melhorando a sua construção. Através delas, inclusive, é possível fazer uma boa economia, priorizando a responsabilidade e segurança.
As vistorias devem ser feitas por profissionais especializados, com um olhar crítico e embasamento técnico. O bom senso e a responsabilidade sempre devem comandar as suas ações. Quando for necessário fazer um reparo ou manutenção na sua obra, aja de maneira responsável e providencie o mais rápido possível. A demora em corrigir as falhas, mesmo que pequenas, pode acarretar em uma série de prejuízos.

INSPEÇÃO

A inspeção se trata de uma vistoria, ou seja, uma visita técnica realizada para determinar as condições da obra. Já que essa avaliação está ligada ao conhecimento e à qualidade do profissional que executa a inspeção, é fundamental que ela seja realizada por pessoas capacitadas e idôneas.

MANUTENÇÃO

A manutenção deve fazer parte da rotina de qualquer construção, mesmo os imóveis já finalizados. Ela serve tanto para conservar os equipamentos, o material e as instalações, quando para reparar possíveis erros ao longo do trabalho. É importante que seja feita apenas por profissionais treinados para esse serviço.

EVITE ACIDENTES

Uma grande parte dos acidentes na construção civil são causados justamente pela falta ou pela deficiência da manutenção nas obras, tanto durante a sua execução quanto no período posterior. É um aspecto que não apenas aumenta o volume de gastos, mas pode colocar em risco a vida de trabalhadores e futuros residentes.
Invista em ações para evitar que isso aconteça, incluindo a inspeção das obras. É ela que vai determinar se algum item na obra precisa ser alterado para garantir o seu funcionamento e a segurança. Os acidentes, mesmo quando não apresentam vítimas, ainda representam um prejuízo alto.

MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

A manutenção preventiva dos equipamentos evita falhas e defeitos no futuro. Uma máquina quebrada pode danificar as instalações e causar atrasos na evolução da obra. Além disso, é uma questão de segurança.
Tenha certeza de que os seus funcionários são treinados para utilizar os equipamentos e realize manutenções regulares, de acordo com a especificação do fabricante e as normas técnicas. A vistoria das máquinas e sua manutenção, quando necessário, devem ser realizadas por um profissional capacitado.

GANHE NA ECONOMIA

Junto com todos esses fatores, a fiscalização das atividades da construção garante ainda a economia. Ela evita transtornos e possibilita que os custos com falhas e eventuais defeitos sejam minimizados. Lembre-se que uma manutenção na obra sempre sai mais barato do que os processos corretivos aplicados no futuro.
O mais importante é enxergar a inspeção e a manutenção como atividades que fazem parte da construção civil, necessárias para garantir que a obra seja concluída com sucesso.
Ficou com alguma dúvida? Escreva pra gente.